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Conheça 11 fatores de risco para o surgimento da demência

Sociedade Brasileira de Neurocirurgia alerta para os principais sintomas desta doença que atinge 2 milhões de brasileiros


À medida que a expectativa de vida da população aumenta, cresce também o número de casos de pessoas diagnosticadas com doenças neurodegenerativas, como: Alzheimer, Demência Vascular, Doença de Huntington, entre outras. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a quantidade de pessoas que irão desenvolver algum tipo de demência aumentará em mais de 150% até o ano de 2050, alcançando o número de 139 milhões de casos em todo o mundo.


Segundo a Dra. Vanessa Milanese, Diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, a demência é caracterizada como declínio de funções cognitivas de memória e pensamento que chegam ao ponto de atrapalhar a execução de tarefas do dia a dia. "A demência merece atenção quando afeta a capacidade de independência de uma pessoa. Alguns sintomas são de fácil percepção: declínio e confusão mental, mudança de personalidade, desorientação, incapacidade de falar ou entender o próprio idioma, problemas em coordenar movimentos musculares, problemas de marcha, entre outros", comenta.


Um novo estudo revela descobertas significativas sobre os fatores de risco associados à demência, fornecendo insights valiosos para a prevenção e o tratamento da doença. De acordo com pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Oxford, Reino Unido, 40% dos casos de demência podem ser atribuídos a hábitos de vida que podem ser modificados.


Esses resultados lançam luz sobre a importância de abordar esses fatores para reduzir a prevalência da demência e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.


Principais descobertas

Segundo os cientistas, existem onze fatores que estão ligados de forma mais significativa a um maior risco de desenvolvimento de alguma demência. Confira a lista a seguir.


  • Idade;

  • Histórico e diabetes;

  • Histórico de AVC;

  • Histórico (ou situação atual) de depressão;

  • Pressão alta;

  • Colesterol alto;

  • Os pais terem demência;

  • Educação;

  • Viver só;

  • Ser homem;

  • Classe socioeconômica mais baixa.

Estas descobertas destacam a importância de estratégias preventivas que abordam esses onze fatores de risco de forma abrangente. A Dra. Vanessa enfatiza que "a prevenção da demência não é apenas possível, mas também acessível, concentrando-se na modificação da maioria desses fatores de risco". Vale ressaltar que a falta de atividade física regular também é um fator significativo para o desenvolvimento de demência. A promoção de estilos de vida ativos pode desempenhar um papel crucial na prevenção", destaca.

Para a especialista, o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento e qualquer sintoma atípico deve ser investigado por um médico. "O tratamento para os diversos tipos de demência pode ser realizado através do uso de medicação, cirurgia ou uso de sistemas mais modernos como a Estimulação Cerebral Profunda (DBS). Ressalto que cada caso deve ser analisado de maneira isolada", finaliza a neurocirurgiã.

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